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31 de agosto de 2008

Vaqueiros do meu Brasil

(Foto: Renato Spencer/JC Imagem
http://www.flickr.com/photos/rspencer/213364658/)



Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
Sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei...

(Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho)

Uma canção para aqueles que sabem a luta diária que os cavaleiros do Sertão enfrentam, carregando em seu peito amargura, incertezas, angústia e, sobretudo, muita esperança em dias melhores.

2 de agosto de 2007

Saudade, meu remédio é cantar



Qui nem jiló

(Humberto Teixeira - Luiz Gonzaga)



Se a gente lembra só por lembrar
De um amor que a gente um dia perdeu
Saudade entonce assim é bom pro cabra se convencê
Que é feliz sem saber pois não sofreu

Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade entonce assim é ruim eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer

Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz doer e amarga que nem jiló
Mas ninguém pode dizer
que vivo triste a chorar
Saudade, o meu remédio é cantar
Saudade, o meu remédio é cantar


Para ouvir esse clássico da música brasileira, clique aqui.

Uma pequena homenagem a Luiz Gonzaga, que, para nossa infelicidade, há exatos 18 anos falecia, e que sabia retratar bem o amor de um sertanejo.
Gonzagão, tu és imortal. Somos eternamente agradecidos por ter fortificado nossa identidade cultural.

Para mais informações acerca do Rei do Baião, acesse: www.luizluagonzaga.com.br.